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MACHADINHO: Votação para escolha da Comissão de Justiça termina em articulações, polêmica e silêncio do presidente da Câmara

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A última sessão da Câmara de Vereadores de Machadinho D’Oeste foi marcada por uma série de articulações e controvérsias durante a votação para a escolha da Comissão de Justiça, gerando questionamentos sobre a transparência e a legitimidade do processo. A postura do presidente da Câmara, Zé Ferreira, chamou ainda mais atenção: diante do impasse e das acusações de irregularidades, ele preferiu se manter em silêncio, deixando de apresentar explicações ou garantir a lisura do procedimento.

Inicialmente, a votação resultou na eleição da vereadora Ironeide Investigadora para a comissão, com seis votos a favor e dois contrários. Contudo, a vereadora Angela Posser articulou o cancelamento da decisão, promovendo uma nova votação que contou com a participação do vereador Cícero Martins, ausente no primeiro pleito. No segundo turno, Cícero foi eleito, e Ironeide acabou excluída.

A falta de um posicionamento claro de Zé Ferreira, que conduzia os trabalhos da sessão, gerou críticas tanto da população quanto de alguns parlamentares. Para muitos, sua omissão contribuiu para aumentar as dúvidas sobre a lisura do processo. “O presidente tem o dever de garantir a transparência e a ordem nesta casa. O silêncio diante de uma situação como essa é, no mínimo, preocupante”, afirmou um observador político local.

A vereadora Ironeide não poupou críticas e reforçou que a situação foi injusta e antidemocrática. “O presidente da casa deveria agir para garantir a transparência e a legalidade do processo. Sua omissão demonstra conivência com as articulações que ocorreram aqui hoje”, disse, visivelmente insatisfeita.

O episódio colocou em evidência a importância da Comissão de Justiça, responsável por analisar a legalidade e a constitucionalidade dos projetos na casa legislativa. A exclusão de Ironeide, conhecida por sua postura fiscalizadora e independente, levantou suspeitas de que sua atuação firme poderia desagradar a outros vereadores.

A população agora cobra explicações não apenas sobre a anulação da primeira votação, mas também sobre a postura omissa de Zé Ferreira. O silêncio do presidente contribuiu para agravar a percepção de falta de transparência e de respeito às decisões democráticas na Câmara.

Com um cenário de insatisfação popular e disputas internas, a política em Machadinho D’Oeste promete continuar turbulenta, enquanto a pergunta central permanece: por que o presidente se calou em um momento que exigia liderança e clareza?

Fonte Machadinho Online

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