No verso da foto estavam frases elogiando os atributos físicos de Simone. Segundo a polícia, elas teriam sido escritas pelo homem que estava tendo aulas com a vítima para aprender a ler e escrever.
O homem, de 64 anos, é o principal suspeito de cometer o crime. Ele já foi identificado e está sendo procurado para prestar depoimento.
O suspeito escreveu na foto coisas como “Eu gosto da Simone”, “Eu amo muito a Simone”, além de escrever sobre os atributos físicos da vítima. Abaixo das frases, ele colocou a data de 10 de março, dois dias antes do crime, e assinou.

(Foto: Reprodução/TV TEM)
“A equipe de investigação trabalha com todas as hipóteses desde o dia do encontro do corpo da vitima. Tudo indica que ele vinha desejando sexualmente essa pessoa com palavras elogiosas aos atributos físicos dela e dizendo que a amava. O fato dele ter sumido, isso chama muita atenção”, afirma o delegado Fernando Tedde.
Suspeito já cometeu estupro
O suspeito de matar Simone tem passagens pela polícia por cometer estupro, segundo informações da Polícia Civil.
“Justamente pela vítima trabalhar socialmente com ele, ensinar a ler e escrever, pregando a palavra de Deus, é que criou vínculo com a vítima e esse senhor. Ele tem passagens por crimes sexuais, inclusive por estupro, já puxou cadeia por causa disso. Esse detalhe, de estar foragido, também chama atenção da polícia e tudo indica que ele se evadiu para não responder pelo crime”, afirma o delegado.

O crime
A vítima frequentava a chácara onde foi encontrada morta e acorrentada à cama há cerca de quatro meses. Segundo a família, ela ensinava o homem de 64 anos a ler e a escrever. No domingo (12), dia em que foi morta, ela daria aula para ele de ensino religioso.
Segundo os familiares, Simone saiu de casa às 11h e, no final da tarde, ainda não tinha voltado. A família ficou preocupada, e o marido foi até a chácara, mas o crime já tinha acontecido.
De acordo com o boletim de ocorrência, Simone estava seminua e foi presa com correntes que prendiam pés e mãos, todas fechadas com cadeados. A vítima ainda tinha ferimentos graves na cabeça. Uma marreta com marcas de sangue, possivelmente usada no crime, foi apreendida.
Segundo a polícia, outro homem, de 47 anos, que também mora na casa, foi quem chegou primeiro na cena do crime e chamou a polícia. Ele entregou aos investigadores a marreta. Já o aposentado que recebia a ajuda de Simone não estava no local e continua desaparecido. A perícia científica foi para o local junto com os primeiros policiais e coletou materiais que podem ajudar a identificar o autor do crime.

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