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Whatsapp registra rastros de morte pelo país

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a própria morte pelas redes

A onda de assassinatos por causa do “Whatsapp” só aumenta, com o passar do tempo. No Pará, somente nos dois primeiros meses de 2015, foram assassinadas 638 pessoas, sendo 355 em janeiro, e 283 em fevereiro, noticiados pela mídia.  Segundo relatório divulgado em dezembro de 2014 pela OMS ─ Organização Mundial de Saúde, o Brasil  tem a 11ª taxa de homicídios do mundo, e 15% das mortes motivadas por uso “indevido” do aplicativo.

0 patríciaEm Angelim, no Agreste de Pernambuco, uma mulher foi brutalmente assassinada a facadas e teve a cabeça decapitada na madrugada desta quinta-feira (19) . De acordo com informações da Polícia Militar, Patrícia Pereira da Silva, 20 anos, foi morta com quatro facadas pelo marido no quintal da casa onde os dois moravam, no centro da cidade. Ainda segundo a polícia, o irmão da vítima informou que o suspeito teria visto uma conversa da mulher com outro homem no Whatsapp.

Outros Casos

 

Já na cidade de Caarapó (MS), Claudio José do Nascimento de 33 anos matou a sogra Ana Cláudia dos Santos (39), e a esposa Daiane dos Santos (21), com vários golpes de faca.  O acusado foi preso pela polícia militar tentando fugir da Cidade. O crime ocorreu nas imediações da garagem da prefeitura na Vila Planalto daquele município. Daiane foi agredida com 4 facadas, sendo 2 golpes na perna esquerda e dois nas costas e morreu na hora. A mãe dela, Ana, foi agredida com uma facada no peito e um no braço esquerdo. Claudio contou ao repórter Sidnei Bronka que matou a esposa por ciúme. Ele disse que a esposa não cuidava da casa e fica muito tempo no WhatsApp. O acusado foi autuado em flagrante por homicídio.

Em Goiânia, o corpo de uma menina foi encontrado pendurado em uma casa, após ela informar seu suicídio pelo whatsapp. Com uma cortina verde amarrada em seu pescoço, ela avisou à sua amiga que tiraria sua própria vida em dois minutos. Ela se despediu e pediu à amiga para esperar 25 minutos para contar a alguém sobre o suicídio…

Um dos casos mais vistos em redes sociais foi o da adolescente Júlia Rebeca, que teria anunciado a própria morte pelas redes sociais. O motivo seria a divulgação de um vídeo íntimo da garota com outra jovem e um homem, que vazou por meio do WhatsApp. No ano passado,  a jovem usou o Twitter para anunciar o ato. Aconteceu em Parnaíba, no Piauí, Júlia foi encontrada morta dentro do próprio quarto, segundo informações da Polícia Militar. A data da morte marca também a última mensagem da garota, postada no Instagram e Twitter.

 Rondônia

Em Porto Velho, houve um caso na zona leste da capital, onde uma jovem de 21 anos foi brutalmente espancada pelo marido, Francisco Márcio, após receber uma mensagem por meio do whatsapp. A mulher relatou a pólícia que estava com a filha de dois meses no colo e foi atacada com vários socos no rosto e pontapés, não sendo suficiente, o agressor ainda quebrou o telefone da jovem e a expulsou de casa, junto com a filha. De acordo com a mulher, a suposta mensagem teria sido enviada pelo irmão que reside em outro Estado, porém Marcio, irrelevando tal fato e possesso de ciúme, não procurou detalhes e despejou mulher e filha, jogando seus bens em sacolas no meio da rua. Por fim, ele foi abordado e conduzido para a Central de Flagrantes e autuado no crime de violência doméstica.

Bizarro

Uma das histórias mais bizarras foi a de Alexandro Gomes Corrêa (26), aconteceu depois de flagrar uma conversa da companheira, Andreza Salgado de Andrade (26), em um grupo do whatsapp, o industriário e técnico de informática Alexandro Gomes Corrêa (26), a matou estrangulada por ciúmes. Ele manteve o corpo de Andreza escondido dentro da cama box do casal durante três dias.

O crime se passou dentro da residência da família, localizada na rua 9, quadra 36, do conjunto residencial Viver Melhor, Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus, e chocou os vizinhos que conviviam com a vítima e o suspeito.

De acordo com a polícia, Andreza foi morta às 23h da última sexta-feira (13) e foi encontrado às 22h de segunda (16) por um amigo do casal que foi até a casa e sentiu o forte odor do corpo, já em avançado estado de decomposição.

O que mais impressionou no caso, segundo a equipe de investigação do 15º Distrito Integrado de Polícia (DIP), é que o técnico manteve a mulher em cima da cama durante os dois primeiros dias, dizendo aos quatro filhos que a mesma estava dormindo, e ainda permaneceu no local.

“Ele disse em depoimento que a deixou na cama pensando que estava desacordada, mas ao perceber o estado de rigidez do corpo e sentir o odor, ele resolveu enrolar Andreza em um lençol e depois em um saco plástico e colocar embaixo da cama box do casal”, disse o delegado plantonista Fabiano Pignata.

“Ela me agrediu” Em entrevista à reportagem, o suspeito friamente contou que havia matado a mulher durante uma briga, motivada por ciúmes.

“Eu fui trabalhar no Distrito há quatro meses e ela começou a sentir muitos ciúmes, achando que eu tinha outra mulher na fábrica. Eu disse para ela que não tinha ninguém, mas motivada por uma vizinha, ela começou a se arrumar e a sair com um homem, que ainda não sei quem é. Eu descobri o caso, mas mesmo assim eu pedi para esquecermos isso e vivermos bem com os nossos filhos”, disse.

Ainda segundo ele, no dia do crime a esposa recebeu inúmeras mensagens no celular – de um grupo no aplicativo – e o mesmo foi questioná-la sobre o fato. Foi quando a dona de casa teria ficado com raiva, tomado o aparelho de suas mãos e lhe dado uma tapa.

“Ela me agrediu, veio pra cima e me deu chineladas, além de me enforcar em cima da cama. Consegui tirá-la (de cima) e comecei a fazer a mesma coisa, só que ela desmaiou. Pensei que ela estava só desmaiada, mas ela não acordou”, disse.

Alexandro disse que ficou em casa com os filhos porque sabia que seria preso assim que descobrissem a morte da mulher. Ele trancou o quarto e jogava sabão em pó e água sanitária na casa para os vizinhos não desconfiarem do cheiro. Os policiais militares da 26ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) realizaram a prisão e acionaram o Instituto Médico Legal (IML)

Uma vizinha que preferiu não se identificar declarou que durante os três dias, Alexandro saiu de casa normalmente, conversou com os vizinhos e disse que a mulher tinha viajado para o município de Manacapuru.

Mulheres são maiores vítimas

A maioria dos casos de morte envolvendo o uso do aplicativo é de mulheres, principalmente as mais jovens. Namorados ciumentos e maridos possessivos perdem a razão quando se deparam com conversas registradas nos smartphones e terminam cometendo atos de violência contra suas companheiras. Diversos casos foram registrados em Rondônia, e muitos constam nos boletins como “ciúmes”, mas sem registrar que a discussão teve início a partir do aplicativo.

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