Uma ação de reintegração de posse movida pela polícia do estado de Rondônia em uma fazenda invadida pela LCP (Liga dos Camponeses Pobres) no setor rural do município de Ji-Paraná, mostrou mais um método de ação terrorista promovido pelos integrantes desse grupo.
De acordo com o Boletim de Ocorrência Policial Nº 4924-2016 registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil deJi-Paraná, uma mulher de 27 anos foi presa acusada de manter um grupo de 18 crianças como reféns em um matagal durante a retomada da fazenda.
As crianças estavam no ônibus escolar que realizava o transporte dos filhos dos camponeses da escola para casa. No meio do trajeto da linha rural o motorista foi abordado pela acusada e por mais dois homens, que armados pediram para as crianças descerem.
Logo em seguida os pequenos foram levados para um matagal nas proximidades, onde passaram toda a noite. Pela manhã, a polícia e representantes do Conselho Tutelar conseguiram localizar o grupo de crianças e prender a mulher acusada pelo crime de subtração de incapaz.
À polícia, a acusada afirmou que presta apoio ao grupo LCP em troca de demarcações de futuras terras invadidas. Ela também disse contribuir mensalmente com um valor em dinheiro para a manutenção da estrutura de invasões e ações criminosas do grupo camponês.
Atuando fortemente em Rondônia a LCP vem mostrando aversão pelas leis constituídas de propriedades e não respeitam a polícia transformando áreas invadidas em territórios onde o que prevalece é a lei instituída por eles.
O governo vem tomando medidas de combate aos crimes promovidos pelos integrantes da LCP, porém o medo que eles colocam nos agricultores locais com práticas de guerrilha acabam fazendo com que fique difícil a localização dos autores dos crimes cometidos dentro dos acampamentos.
Fonte: Rondoniaovivo.com