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Polícia começa a ouvir testemunhas de ataque que matou 9 pessoas em área rural de MT

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Grupo encapuzado invadiu a área rural na quarta-feira (20). Segundo a polícia, suspeita é de que capangas de fazendeiros da região tenham cometido o crime.
 
 
Área chamada de Taquaruçu do Norte, segundo a Sesp-MT, fica a mais de 350 km de Colniza e é de difícil acesso (Foto: Reprodução/TVCA)

 

Área chamada de Taquaruçu do Norte, segundo a Sesp-MT, fica a mais de 350 km de Colniza e é de difícil acesso (Foto: Reprodução/TVCA). A Polícia Civil começou a tomar depoimento, neste sábado (22), de testemunhas de um ataque em uma área rural de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, que vitimou nome pessoas na última quarta-feira (19). O crime seria motivado por disputa de terras na região e foi cometido por um grupo encapuzado. Os depoimentos estão sendo colhidos na Delegacia de Colniza, onde foi montada uma força-tarefa para a investigação do crime.

 De acordo com o comandante da Polícia Militar em Colniza, tenente Hélio Alves Cardoso, até o momento as investigações apontam que as vítimas estavam começando um loteamento irregular na região. Todos os homens assassinados foram encontrados dentro de suas casas.

“Tem uma estrada, por onde essa quadrilha deve ter passado, e uns barracos ao longo dela. Eles foram entrando e executando, barraco por barraco, as pessoas que estavam dentro deles”, disse.

Segundo o secretário estadual de Segurança Pública (Sesp-MT), Rogers Jarbas, a dificuldade de acesso ao local do crime, chamada de Taquaruçu do Nort – que fica a mais de 350 km da zona urbana de Colniza – e o mau tempo têm complicado o trabalho dos policiais e dos peritos que se encontram na região.

“O fato ocorreu por volta das 18h de quarta-feira e só chegou ao conhecimento do sistema de segurança pública no período da tarde de quinta-feira, principalmente pela dificuldade em acessar o local. Não há qualquer tipo de comunicação lá via rádio, telefone ou internet. O mau tempo tem atrapalhado bastante, também. Para se ter uma ideia, a equipe levou 8 horas para chegar ao local do crime, isso com a ajuda da comunidade local, com embarcações”, afirmou.

Conforme o secretário, além dos policiais e peritos que já se encontram em Colniza para atuar no caso, uma equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), liderada pelo delegado Marcelo Miranda e composta por três investigadores , um escrivão e três peritos especializado em local de crime já se deslocaram para a região para auxiliar nas investigações.

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