Uma operação realizada entre a Polícia Civil de Cacoal, município a 480 quilômetros de Porto Velho, e o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo (SP), resultou na prisão do pastor e funcionário público Cláudio Severino da Silva, também conhecido como Cal.
O homem estava foragido desde o mês de janeiro deste ano, acusado de ter envolvimento no assassinato do taxista Valter Mendes Fogaça de 69 anos, cometido no dia 5 de janeiro, na área rural do município. A prisão foi realizada no dia 19 de abril, às 22h30, em uma cidade do interior de São Paulo.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Arismar Araújo, por enquanto a prisão é temporária e a polícia terá o prazo de 30 dias para concluir o inquérito. “O mandado de prisão contra ele é temporária. As investigações procedem e ao final do inquérito pretendemos pedir a prisão preventiva, dado a gravidade do crime e pelo ânimo do suspeito de ter foragido da justiça”, garantiu o delegado.
O funcionário público homem aguarda a conclusão do inquérito preso no mini presídio de Cacoal. O suspeito nega a autoria ou participação no crime e a polícia continua trabalhando no caso para tentar descobrir os motivos do assassinato do taxista.
Entenda o caso
Cláudio Severino da Silva é suspeito de ter se envolvido no assassinato de um taxista, cometido no dia 5 de janeiro. O homem foi morto com dois tiros de arma de fogo na cabeça, ainda dentro do carro onde trabalhava e apesar de estar com uma quantia razoável de dinheiro no veículo, os autores do crime levaram apenas a chave que estava na ignição.
O delegado contou que Cal atraiu o taxista através de uma ligação de orelhão, pedindo para que fizesse uma ‘corrida’ com ele. Quando já estavam distantes da cidade, o suspeito possivelmente executou o crime ainda dentro do veículo, sentando no banco do passageiro.
A polícia chegou ao suspeito, através de imagens de uma câmera de segurança da mercearia onde Cal comprou o cartão de orelhão para ligar para o taxista, após uma busca e apreensão realizada em sua residência a camiseta foi encontrada.
O suspeito chegou a prestar depoimento à polícia e negou seu envolvimento no assassinato, apresentando um álibi que, após ser verificado pela polícia não foi confirmado. No dia seguinte ao depoimento a justiça decretou um mandado de prisão contra Cláudio, mas quando os policiais foram executar descobriram que o homem havia fugido com a família e toda a mudança da casa, durante a madrugada.
Fonte: G1
Foto: Cacoalnews