Com sérios problemas em SP, a empresa Aegea Saneamento S.A também está sob investigação em Rondônia
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP) de São Paulo apura denúncia de fraude nos editais de licitação nos municípios onde a empresa atua. Através de liminares no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a holding tem tomado o patrimônio da estatal Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) com apoio dos prefeitos de Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Buritis e Ariquemes.
No caso de Pimenta Bueno, a Aegea prometeu investimentos no valor de R$ 50 milhões, mas após se apossar de todo patrimônio público não investiu um único centavo em canalização e ainda aumentou a tarifa em 9%.
A Aegea é considerada a segunda maior empresa privada do setor de saneamento básico do país, detentora de 16% do mercado particular. A partir de documentos apreendidos durante a Operação Sevandija, que investiga fraude em licitações de R$ 203 milhões na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), a Promotoria identificou indícios de que o mesmo esquema tenha sido reproduzido pela Aegea nos nove estados onde ela atua.
O esquema foi tornado público a partir da prisão de um dos dirigentes da empresa, Jorge Carlos Amin.