De acordo com os cientistas, a taxa de letalidade é semelhante à variante Alfa, detectada no Reino Unido nos meses iniciais da pandemia
Uma nova variante do coronavírus causador da Covid-19 surgiu nos Estados Unidos (EUA) e preocupa as autoridades mundiais de saúde. Além da ameaça gerada pela variante Delta, detectada primeiramente na Índia, a nova cepa da SARS-CoV-2, nomeada de Lota, poderia atrasar o fim da pandemia no mundo, caso tenha reações perante às outras mutações.
O estudo que detectou esta nova variante foi realizado realizado pelo Departamento de Saúde e Higiene Mental da cidade de Nova York e da Escola Mailman de Saúde Pública, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores afirmam que o surgimento desta variante teria ocorrido já em novembro de 2020, tendo escapado das defesas do organismo em 10% dos casos registrados da doença no país norte-americano.
A taxa de letalidade, de acordo com os cientistas, é semelhante à variante Alfa (que foi detectada no Reino Unido nos meses iniciais da pandemia de Covid-19). Assim, estima-se que a Lota seja cerca de 60% mais perigosa do que os primeiros coronavírus registrados inicialmente em Wuhan, na China.
No entanto, o estudo, que utilizou um modelo matemático para calcular os casos e óbitos causados pela variante Lota, afirma que esta mutação teria começado a perder força em março de 2021. No Brasil, não há casos confirmados da variante.