A nova moda entre os milionários é investir em abrigos luxuosos para o fim do mundo. Empresários de diversas partes do mundo estão colocando altos valores em empreendimentos imobiliários que prometem proteção contra um possível fim dos tempos.
Estes espaços elegantes são como apartamentos construídos muitos metros debaixo da terra. Eles formam verdadeiros porto seguros contra eventuais ataques nucleares e outras formas de destruição em massa.
Chamados de Survival Condos nos Estados Unidos, estes imóveis são projetados para supostamente garantir a sobrevivência dos milionários em casos de desastres na Terra. Estes investimentos consumiram dezenas de milhões de dólares.
São verdadeiros condomínios de luxo que estão se espalhando rapidamente pelos Estados Unidos e pela Europa, como uma tentativa de fugir de catástrofes e do fim do mundo.
Um exemplo destes imóveis está na Alemanha, onde a empresa Vivos projetou o Europa One, um bunker escavado no interior de uma montanha, com 34 aposentos capazes de resistir a desastres nucleares e a terremotos, e dotados de muito luxo e sofisticação. Cada quarto tem 2.500m2 e pode ser totalmente customizado, de acordo com os desejos de cada cliente.
O empreendimento também tem áreas sociais, como bares, restaurantes, hospital e canil. Apenas convidados podem comprar um aposento neste projeto.
Modelo norte-americano
Nos Estados Unidos, a Survival Condo construiu um prédio subterrâneo de 15 andares. O empreendimento resiste a ventos de mais 800km/h. O preço inicial de cada apartamento chega a R$ 4,5 milhões.
Larry Hall, o idealizador do projeto, afirma que os 11 apartamentos disponíveis já foram vendidos. Alguns compradores alegam que têm medo de guerras, conflitos sociais e surtos de ebola e outras doenças e, por isso, decidiram investir para proteger suas famílias.
A ideia desse negócio surgiu após o episódio do 11 de setembro, quando dois aviões com terroristas derrubaram as torres do World Trade Center, em Nova York.
O Survival Condo está localizado no Kansas e tem a capacidade de sobreviver até cinco anos sem contato com o mundo externo.
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