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Empresário atira em carro que fazia “cavalo de pau” e mata jovem de 20 anos

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A jovem Camila Barros Dantas, 20 anos, foi morta na noite desta quarta-feira (26), após ser baleada dentro de um veículo que realizava manobras em um carro, conhecidas como “cavalo de pau”, em um depósito de areia, localizado na zona rural do município de Ji-Paraná. O proprietário do local, Adalton S.L., 56 anos, que confessou o crime, foi preso em flagrante.

Conforme informações apuradas pelo RONDONIAGORA, o condutor do veículo Ford Ranger, um jovem, de 21 anos, relatou aos policiais que sua amiga estava com problemas com o namorado e queria sair para se distrair.

Os ocupantes do carro se deslocaram até o pátio do depósito de areia, e o motorista começou a realizar manobras bruscas no local. Além do motorista, e a jovem, havia outras duas pessoas dentro da caminhonete.

Em seguida saíram, e retornaram cerca de 10 minutos. Foi nesse momento que eles ouviram estampidos de arma de fogo, saíram do local rapidamente e perceberam que Camila, que estava no banco de trás do veículo, havia sido alvejada. Ela foi a única atingida.

Desesperados, os amigos da vítima socorreram a jovem até o hospital da região. Ela chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu ao ferimento e morreu.

Após colher informações, os policiais foram até o deposito de areia. No local, Adalton assumiu ser o autor dos disparos.

O acusado relatou que o veículo se aproximou da porta de sua residência e efetuou a primeira manobra brusca e saiu derrapando rapidamente.

Após um pequeno tempo, retornou novamente e realizou manobras perigosas muito próximas da entrada da casa, fato que o deixou assustado, e que temendo por sua vida, efetuou disparos contra a caminhonete.

Aos policiais, o acusado entregou a arma de fogo utilizada, uma pistola com 15 munições intactas. Os militares encontraram três capsulas, deflagradas no local.

Ele foi levado para a sede da Polícia Civil, onde foi flagranteado pelo delegado de plantão.

No despacho, o delegado disse que não há dúvidas que Adalton agiu de modo livre e consciente, assumindo, no mínimo, o risco de matar os ocupantes do veículo ao efetuar disparos em sua direção.

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