O caso que intriga a Polícia Civil e a opinião pública rondoniense desde o ano de 2014, quando desapareceu o corpo do bebê Nicolas Naitz, que suspostamente teria sido incinerado junto com o lixo do complexo hospitalar estadual em Porto Velho, teve novos fatos apresentados em um relatório da Polícia Civil do estado de Rondônia.
Após meses de análises em câmeras de segurança, investigações e interrogações, os agentes concluíram que houve prática de crime de ocultação de cadáver promovido pela médica e profissionais de enfermagem que estavam de plantão no dia do ocorrido.
O relatório policial concluiu que em uma das imagens da câmera de segurança do hospital é possível observar duas enfermeiras conversando sobre o translado do corpo do recém-nascido da maternidade até o Hospital de Base, em certo momento uma das enfermeiras realiza gestos dando a entender que estava pedindo dinheiro para realizar a ação.
Outro trecho das imagens desbanca a alegação de responsáveis pela unidade hospitalar de que ninguém teria entrado na UTI no fatídico dia, um motoboy com roupas de entregar de pizza e capacete na cabeça, entrou e saiu sem ser incomodado da unidade.
Com base nas investigações os policiais descobriram que um dos enfermeiros de plantão naquela noite era dono de três pizzarias na capital e também havia sido preso anteriormente por posse ilegal de arma de fogo.
A partir das revelações do rumo das investigações do caso Nicolas, a suposição de que seu corpo teria sido incinerado cai por terra. A polícia já solicitou a Justiça a quebra do sigilo telefônico do enfermeiro plantonista suspeito e do enfermeiro que trocou de plantão com ele no dia.
As conversas registradas nesse dia podem esclarecer os fatos que levaram ao inexplicável desaparecimento do pequeno bebê Nicolas, em um caso que até hoje envergonha autoridades púbicas e martiriza a família da criança.
As conversas registradas nesse dia podem esclarecer os fatos que levaram ao inexplicável desaparecimento do pequeno bebê Nicolas, em um caso que até hoje envergonha autoridades públicas e martiriza a família da criança.
Fonte: RONDONIAOVIVO
