Bruno Gagliasso se manifestou em seu perfil no Facebook na noite de terça-feira, 20, sobre os suspeitos de praticarem o crime de racismo na internet contra sua filha ,Titi de 3 anos terem sido presos . O retorno da Polícia Civil do Estado do Rio veio pouco mais de um mês apos o autor presta queixa . “Agradecemos a polícia por ter elucidado todo o caso da agressão a nossa filha. Temos consciência de que ela é apenas mais uma das milhares de pessoas vítimas de preconceito todos os dias nesse país, um país que também é vítima recorrentemente de falta de investimento em educação e de ações afirmativas contra o preconceito racial. Não podemos ser tolerantes com o preconceito. Preconceito é crime! Converse com seus pais, com seus filhos e na sala de aula, e, se for vítima de agressão, denuncie, não deixe passar. Temos que colocar luz sobre esse problema”, escreveu o ator, assinando em nome também de sua mulher, Giovanna Ewbank.
A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, com o apoio do Departamento Geral de Polícia Especializada, do Centro Integrado de Inteligência e Controle do Estado de São Paulo e do Grupo Armado de Repressão a Roubos da Polícia Civil de São Paulo, conseguiu identificar alguns dos suspeitos em uma ação batizada de “Operação Gagliasso”. A operação conduziu sete pessoas à delegacia para prestar esclarecimentos. O caso chama a atenção pelo fato de uma adolescente, de 14 anos, ter confessado que criou um perfil falso em rede social para fazer as ofensas racistas, acreditando que ficaria impune.
De acordo com a Delegada de Polícia Daniela Terra, titular da DRCI e coordenadora da operação, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade de Guarulhos e, um, em Itaquaquecetuba, ambos em São Paulo.