O movimento grevista que está programado para acontecer na próxima sexta-feira (28) em todo o país também mobiliza o funcionalismo público e setores sindicais de empresas privadas em Porto Velho. Na Capital a mobilização acontece na Praça das Três Caixas D’água, região central da cidade e já conta com a confirmação de 22 sindicatos de diferentes categorias de servidores públicos.
A informação é do diretor da Central Única dos Trabalhadores em Rondônia (CUT-RO), João Ancelmo, e a paralisação quer chamar a atenção das autoridades para a opinião contrária dos trabalhadores quanto à Reforma da Previdência, Trabalhista e a retirada de direitos conquistados pelos servidores ao longo dos anos.
Devido ao movimento, não haverá aula nas escolas estaduais e municipais, apenas 30% do serviço de atendimento à saúde será mantido nas unidades, e os bancos também devem fechar as portas. Com o feriado do dia 1º de maio, as atividades escolares e bancárias só serão retomadas na terça-feira (2).
A concentração deve começar às 8 horas e se estender por toda a manhã, incluindo caminhada pela Avenida 7 de Setembro e volta até a praça pela Avenida Carlos Gomes. Segundo a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero), a greve já está oficializada com edital de convocação, e o governo do estado já foi notificado a respeito do movimento.
A assessoria do sindicato explica que, no caso dos professores, não há desconto em folha para o dia não trabalhado já que existe acordo de reposição de aula em caso de paralisação geral, e a aula deve ser reposta, com prazo até o final do ano letivo, com registro do conteúdo de cumprimento programático.
O diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários de Rondônia (Seeb-RO), Clemilson Farias, diz que os bancos também já foram notificados sobre a paralisação, mas não há certeza sobre o desconto pelo dia não trabalhado. “Caso eles resolvam descontar, nós vamos para a Justiça, porque a greve é oficial e legítima”.
Faltas
Apesar da confirmação dos servidores do Legislativo no movimento, a departamento de comunicação da casa afirma que ainda não foi comunicado oficialmente sobre a paralisação. A assessoria de comunicação do Governo do Estado informou que o atendimento nas repartições estaduais será normal, e o Ministério Público também garante que haverá expediente normal.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT), informou que o expediente será das 7h30 às 14h30, e quem participar da manifestação deverá repor o dia não trabalhado. Segundo a assessoria da Defensoria Pública do Estado, o expediente será normal, e os servidores não irão aderir ao movimento.